Artigos e Devocionais


Deus, provedor incomparável 

“Ele me faz repousar em pastos verdejantes.
Leva-me para junto das águas de descanso...” Salmo 23.2


Jesus, o Bom Pastor, é o manancial da nossa paz. Na verdade, ele é a nossa própria paz. Ele nos faz repousar e descansar. Como ovelhas somos inseguros, inquietos e indefesos. Como ovelhas não temos um bom senso de direção e, às vezes, na busca por pastos verdes, podemos nos desviar para abismos perigosos. Como ovelhas não sabemos cuidar de nós mesmos e ficamos expostos a muitos predadores assassinos. Como ovelhas tentamos dessedentar nossa alma nas torrentes que correm com violência. Como ovelhas quando caímos em águas profundas, não conseguimos escapar ilesos.
Jesus é o nosso pastor. Ele nos tira dos campos secos e nos leva em segurança para os pastos verdejantes, onde há mesa farta no deserto. Ele nos afasta das torrentes caudalosas e das corredeiras ameaçadoras e nos leva para as águas tranquilas, onde podemos nos aquietar e serenar nossa alma. Jesus não apenas nos dá a paz verdadeira, a paz que excede todo o entendimento, mas ele também é a nossa paz. Quando estamos na presença desse pastor divino, então, temos descanso para a mente e refrigério para a alma. Nos seus braços podemos nos aquietar como uma criança desmamada descansa nos braços de sua mãe. Nossa paz não é apenas um sentimento ou emoção. Nossa paz é uma pessoa divina. Nossa paz é Jesus!

Origem: Luz para o Caminho.


Uma boa razão


Mas, se elas tiverem filhos ou netos, a primeira responsabilidade deles é mostrar devoção no lar e retribuir aos pais o cuidado recebido. Isso é algo que agrada a Deus. (1 tm 5.4)

Duas mulheres ocuparam os assentos do corredor na mesma fileira. Observei suas interações durante o vôo. Elas se conheciam e pareciam aparentadas. A mais nova, provavelmente em seus 60 anos, passava à idosa, em torno de 90: fatias de maçã, sanduíches caseiros, depois uma toalha de higiene e, por fim, o exemplar de um jornal. Cada item era entregue com tanta ternura e dignidade.
Quando saíamos do avião, eu disse à mulher mais nova: “Notei como você se importava com ela. Foi lindo”. Ela respondeu: “Ela é minha mãe, a minha melhor amiga”.

Não seria ótimo se todos nós pudéssemos dizer algo assim? Alguns pais são como os melhores amigos, outros nem tanto. Na verdade, muitos desses relacionamentos familiares, na melhor das hipóteses, são sempre complicados. Embora a carta de Paulo a Timóteo não ignore essa complexidade, ela ainda nos convida a colocarmos como nossa “primeira responsabilidade […] mostrar devoção no lar e retribuir aos pais o cuidado recebido […] especialmente dos de sua própria família” (1 Timóteo 5:4,8).

Muitas vezes, praticamos esse cuidado apenas quando os familiares foram ou ainda são bons para nós. Em outras palavras, se eles merecem. Mas Paulo oferece uma razão melhor para recompensá-los. Cuide deles, pois “isso é algo que agrada a Deus” (v.4).

Por: John Blase